A revolução do Wii
No artigo Persuasive Games: Wii’s Revolution is in the Past, Ian Bogost analisa as promessas da interface gestual do Wii e sua possível influência no desenvolvimento de jogos "sérios".
Sua conclusão é que "inovação na interface não leva automaticamente a inovação expressiva", ou seja, uma nova interface não é sinônimo de novos significados.
"Considere o verbo "roubar-carro" em Grand Theft Auto, que comprime um ato físico e criminoso em um único apertar de botão. Teria o roubo de carros o mesmo impacto se requeresse diversos gestos físicos para abrir a porta, expulsar o motorista, entrar no carro?" Apertando apenas um botão "o jogador se permite esquecer sobre o aparato físico para se concentrar em interagir com os eventos do jogo."
Bogost também fala sobre a possibilidade de aparecerem lançamentos para antigas plataformas, como o Super Nintendo e o Mega Drive, que acabaram de ressussitar com o Virtual Console, serviço de download de jogos da Nintendo. "A idéia de que uma plataforma como o SNES tenha sido completamente explorada deveria fazer você se arrepiar tanto quanto a idéia de que o romance tenha sido completamente explorado."
Mas não se contente com minhas traduções imprecisas, vá ler o artigo completo em inglês.
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